sábado, novembro 24, 2007

Caricato


A história nos mostra que o exercício da governança, muitas vezes, fica a cargo de figuras caricatas. No mundo de hoje, limitando-nos apenas ao continente americano, percebemos uma sucessão de governantes que se revezam entre a estupidez, a canastrice e a vilania. Desses governantes, no futuro, três servirão como modelo para a construção do estereótipo do governante americano: Bush, Chavez e Morales. Do primeiro, os livros de história destacarão a vilania, o fundamentalismo religioso e a idiotia; do segundo, a canastrice, a truculência e a ignorância; do terceiro, a imbecilidade e a cegueira.

Sobre Bush não é preciso falar mais nada. Os próprios norte-americanos, a duras penas, parecem estar reconhecendo o erro que cometeram ao reelegê-lo ( não chegaram a elegê-lo, pois chegou ao poder através de um golpe de Estado sacramentado pela Suprema Corte).

Chávez, por sua vez, parece ter saído de uma comédia. Uma comédia no sentido histórico, na medida que com a sua verborragia patológica, causa mais riso do que medo - é claro, falo como brasileiro, pois as suas demonstrações de autoritarismo e desrespeito aos universais valores democráticos vem causando forte temor entre os venezuelanos.

Ao atacar o clero venezuelano, após este tecer contundentes críticas à tentativa de reforma constitucional, Chávez revela os aspectos mais repulsivos do típico e caricato governante americano: a truculência, o autoritarismo, o desrespeito a tudo e a todos que não coadunam com o seu mentecápito senso de governança.


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